“A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.” - Arnaldo Jabour
Então creio eu que poucas coisas mudarão em mim daqui a 10, 20, 30 anos, pelo menos olhando pra trás e me vendo hoje, sou a mesma garota de antes, um pouco mais velha, com mais responsabilidades, admito, mas com o mesmo olhar infantil e curioso sobre o mundo e tudo que o enfeita. Gosto das pequenas coisas, de comer pipoca na praça, gosto de rir até doer à barriga, de brincar com a comida, de andar descalço, de contar piada, de soprar o vento no inverno para fazer fumaça, de olhar as estrelas e imaginar a idade delas. Sou lunática, não ando nas ruas olhando pros meus próprios pés, ando observando tudo acima da minha cabeça. Têm pessoa mais sem graça do que essas que não se encantam com as pequenas coisas do dia a dia?! Elas são tão entediantes. Sinceridade, espontaneidade e energia são tudo o que deveriamos possuir, falo o que acho, faço o que gosto e topo qualquer parada, se as pessoas se divertissem mais, tudo seria mais agradável, não teríamos vizinhos chatos, chefes mal humorados, professores caxias. Mas a maioria acha que pra ser educativo não podemos nos divertir, eu prefiro viver nesse meu mundo de faz de conta onde aprendo brincando, não me preocupando muito com o Crocodilo Tic-Tac e nem com o Capitão gancho. Leve a vida mais leve!
1 comentários:
Incrível! Nada mais a declarar...
Eu penso exatamente assim, e vc sabe disso... As fases existem e o ponto-chave é o que aprendemos, o que ganhamos e aprendemos a amar com elas. Isso faz parte da essência, o que levamos conosco, dessa forma vamos construindo nosso ser ao longo da vida.
O seu post completa, de certa forma, o post do Árthur nesta manhã. Depois dá uma olhada lá!
Vous aime mon ami!
Bjuss
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